quinta-feira, 6 de setembro de 2007

E O POVO Ó.....

UTILIDADE PUBLICA - NOVAS PLACAS DO ESTAR.
PRESTEM ATENÇÃO NAS NOVAS PLACAS DO ESTAR (ESTACIONAMENTO REGULAMENTADO)
EM CURITIBA, ANTES ERA FÁCIL DE IDENTIFICAR, TÍNHAMOS AS PLACAS VERDE
(VEÍCULOS COM CAPACIDADE ATÉ 1.8 TON. ). E AS PLACAS LARANJA (CARGA E
DESCARGA ACIMA DE 1.8 TON)
MAS AGORA COMPLICOU!
AS NOVAS PLACAS SÃO BRANCAS COM PEQUENOS DETALHES QUE IDENTIFICAM AS
CATEGORIAS, VERDE E LARANJA.
MAS O PIOR DE TUDO É QUE A CATEGORIA VERDE ESTÁ SUB-DIVIDIDA EM:
1 VERDE: ONDE TODOS PODEMOS ESTACIONAR.
2 VERDE: EXCLUSIVO PARA MAIORES DE 65 ANOS
3 VERDE: EXCLUSIVO PARA DEFICIENTES
OU SEJA, COM TRÊS CATEGORIAS DE VERDE, AO ESTACIONAR PROCURE TER CERTEZA DE QUE NÃO ESTÁ INVADINDO O ESPAÇO DESTINADO AOS IDOSOS E AOS DEFICIENTES.
NÃO QUE SEJA ERRADO PRIORIZÁ-LOS, O ERRO (SERIA ERRO MESMO?) ESTÁ EM
COLOCAR PLACAS TÃO SEMELHANTES QUE ACABARÃO POR RESULTAR EM PESADAS
MULTAS.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Policiais Assaltantes

Certo dia eu estava voltando à noite para casa da aula, quando vi um movimento muito estranho, parei em um lugar escuro e fiquei observando...
Uma viatura policial desceu a rua transversal com as luzes apagadas. Será que estavam à procura de um bandido?
Perto dali um senhor muito bêbado que mal conseguia andar se esforçava carregando uma bicicleta velha.
Os policiais desceram da viatura, falaram com o pedestre e jogaram a bicicleta no buraco. Bateram bastante no bêbado, tiraram a carteira dele do bolso, jogaram o homem sobre a bicicleta e riam ao dividir o dinheiro do moribundo.
Vocês conseguem imaginar este senhor chegando a casa dele, ainda cheirando a álcool, todo machucado, contando que foi agredido e roubado por policiais?
É revoltante!!! Esta é a segurança que temos aqui em Curitiba...

Artista de rua

"Vou ali e volto já"! Ritmo de música do nordeste que chama atenção na rua XV de Novembro, em Curitiba. Uma dupla de repentistas atraí os transeuntes que passam em frente à Boca Maldita. Os dois homens tiram da sacola dois pandeiros e uma garrafa pet de dois litros de água. Começam a fazer um círculo e gritam "venham até o meio do círculo, venham". Os dois homens passam a batucar energicamente no pandeiro. Levantam as vozes no burburinho. Em pouco tempo várias pessoas se aglomeram em volta dos músicos, que ficam envolvidos pela embolada nordestina.

Em rimas construídas com rapidez de corisco, os pernambucanos Pardal da Saudade e Ivan Embolador elaboram em poucos, uma crônica arguta sobre tudo que está acontecendo ao redor. "Esse rapaz está desempregado/ parado nos observando/ com litro de pinga na mão/ agarrado na placa/ para não cair no chão", Embolador provoca um rapaz que diz ser de Minas Gerais.

Pardal puxa da sacola uma amostra do CD gravado por eles. "Quem quiser comprar o nosso CD que, não é pirata, é apenas R$ 10,00". Um rapaz grita – "quero um, por favor". Tira da sua carteira R$ 20,00 e Pardal diz a as pessoas – "o jovem gostou tanto do CD, que deu o dobro". Após agradecer a atenção, na pura linguagem tradicional do canto nordestino, os dois se despedem do público e vão para outro lugar se dissolvendo na paisagem da cidade. As pessoas se dissolvem aos poucos, com o sorriso estampado no rosto, seguindo seus caminhos.

Dirceu C. dos Santos

O alternativo, a parte e o todo

Ser alternativo é propor distintas possibilidades de reflexão em meio às mesmices e aos tantos clichês ‘impostos’ por padrões sócio-culturais. É fazer emergir discussões sobre temas considerados oblíquos, geralmente negados dentro de um âmbito social. É promover uma mediação acerca de determinada ideologia desconhecida, a ponto de torná-la ‘notória’. É respeitar qualquer esfera de conhecimento ou de comportamento diferente das ‘habituais’. É conviver harmonicamente ao lado do ‘incomum’, deixando de lado pré-julgamentos. E é, acima de tudo, respeitar a posição das minorias. Afinal, tanto os grupos maiores, quanto os menores, são porções que fazem parte de um mesmo todo maior: a sociedade.

"O todo sem a parte não é todo
A parte sem o todo não é parte
Mas se a parte faz o todo, sendo parte
Não se diga, que é parte, sendo todo".


Salve salve um dos pioneiros da 'mídia alternativa', Gregório de Matos - o "Boca do Inferno".

domingo, 2 de setembro de 2007

O preço da sociedade

Dor e saudade. Estes são os sentimentos que a família Caron irá sentir por muito tempo. Por quê? Esta é a pergunta que a família Caron irá se perguntar por muito tempo. Justiça? Ela espera não ter decepções... Assim como muitos paranaenses que sentiram e se perguntam com o ocorrido esta semana na Capital Social...
Social pra quem? Isto sim todos deviam se perguntar. Segurança? Onde existe isso? As famílias de bem terão que pagar a conta das inúmeras vidas perdidas por falta de comando de todas as esferas de poder neste país. Ou simplesmente o poder das drogas impera por aqui?
Como dizia a música... Até quando esperar? Até se acostumar... O simples baseado defendido por alguns hipócritas levou a vida de uma menina de 18 anos. Quem agora vai dizer a família Caron que um simples baseado não faz mal a mingúem...
Quatro jovens apresentados... Uma vida perdida... Muita diversão... Muito choro... Esperança? Em quê?
Vivemos dias de uma guerra civil anunciada. A população necessita de repostas práticas. De soluções a serem vista a olho nu. Não podemos mais agüentar a sensação de saber de que um filho sai com amigos para sua diversão, e pode simplesmente não voltar.
Alguns adolescentes delinqüentes deste país acham tudo uma zona. Onde se pode fazer o que quiser e a punição será alguns dias em algum reformatório pago por nós mesmos. Onde eles se rebelam e queimam colchões, onde fazem reféns aqueles que ainda cuidam de suas vidas.
Pais, mães e a sociedade em geral precisam dar um basta nesta situação. Ficar em casa esperando a pior notícia não mudará esta visão que temos pela tela de nossas televisões. O perigo está ali fora...
Esperamos que os políticos deste país começassem a tomar as providências que devem ser tomadas para que esta guerra não estoure em suas cabeças. Porque a sociedade está cansada de pagar a conta... e pra ressaltar sua importância lembrem que eleições vem ai....
Vocês, políticos, podem ver a hora de pagar a conta... e com juros e correção monetária , como dizia alguém por ai.

Com a vida por fio, ou melhor, uma mordida

Nos últimos anos vários ataques de cães da raça Pit Bull têm levado pessoas à morte ou deixando as mesmas com graves ferimentos. Esta semana mais uma vitima fatal voltou a circular os noticiários por todo país, a menina Tainá Figueiredo dos Santos de apenas quatro anos, foi ataca pelos cães do seu vizinho e faleceu no hospital de Ubatuba.
O caso foi registrado na delegacia da cidade como omissão da guarda de animais e lesão corporal culposa. Com a morte da menina, será instaurado um inquérito e os donos dos cachorros podem responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O Centro de Controle de Zoonoses da cidade foi acionado para decidir o destino dos animais.
Uma raça agressiva e com instinto para brigas de animais. O Pit Bull é considerado por muitos o melhor cão de combate, capaz de vencer outros cães duas ou até três vezes maiores. Coragem, agressividade, vigor, robustez, agilidade, incansável persistência, habilidade para lutar e morder, capaz de dar sete mordidas a cada 5 segundos, grande resistência física, tolerância à dor e grande capacidade de recuperação dos ferimentos, é objetivo e calculista e sua agressividade transpõe sua resistência óssea, causando até perda de dentes quando irritado, pois pode morder qualquer coisa ao seu redor, mesmo grades de ferro.
Especialistas esclarecem que todo Pit Bull pode surtar um dia e atacar o próprio dono. Quando traça um alvo, ele precisa exterminá-lo. É considerado um animal assassino. É uma raça que foi modificada geneticamente para produzir cães de combate.
Na esfera Cível, de acordo com o Novo Código Civil Brasileiro - Lei 10.406 de 11 de janeiro de 2003, Art. 936: O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior. Perdas e Danos: indenizações por gastos médicos, hospitalares, cirúrgicos para com a vítima. Art. 402: Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidos ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
Precisamos saber é quando a Lei será cumprida, e mais além, quando os seres terrestres donos de tais criaturas resolveram ter um cuidado maior com suas bestas feras. Ou será que são iguais a seus comandados...

Depois...

A minha visão apocalíptica me faz pensar que a Parada Gay de Curitiba é sinal do FIM DO MUNDO.
Olha o que eu vi hoje na frente do Centro Cívico, e era dia claro de domingo 02/09/2007, Pasmei!!!








Com índios...


Meu fim de semana só pensei em incrementar o nosso site de notícias. E olhe o que deu:


Sábado conheci e fiquei amiga de uma indiazinha de 15 anos, na Ilha da Cotinga, Comunidade dos Indios Guaranis. Ela é tradutora das mulheres e crianças da tribo, fala duas linguas: A lingua materna que é a Guarani, e lingua Portuguesa.

Histórias de “bonde”

- Sério! Mas eu falei com ele e pelo jeito vai rolar...
huahuahuahuahuahua
E o negócio lá da firma deu certo? Puxa, que bom, mas não esquenta a cabeça que com aquelas paradas é susse... hahahahaha

Quinta-feira, 22h15, saída antecipada da faculdade, o ônibus não estava tão lotado. Uma voz feminina narrava a conversa acima, que dava para ser ouvida de qualquer lugar no ônibus. Uns três quilômetros de percurso e a conversa continuava:

- Não, não sei o que vou fazer ainda não, mas a gente vai se falando...
huahuahuahuahuahua

E com tantas gargalhadas e conversas chamando a atenção, talvez não pudesse deixar de acontecer. Um rapaz que estava logo atrás começou a imitá-la com as gargalhadas. Depois participou da conversa como se fosse com ele que ela estava falando. Pronto! O espetáculo estava montado. Todos no ônibus começaram a olhar para os dois. Por alguns momentos o rapaz se conteve de vergonha, mas a moça que estava falando no celular era como se nem tivesse percebido que estavam tirando sarro dela.

No destino final, cerca de cinco quilômetros de percurso, onde todos os passageiros devem desembarcar, houve algum temor:

- O rapaz, se a mulher vier tirar satisfação era você que tava zuando. Livra o meu!

E a conversa no celular continuou, talvez em um tom mais baixo, ou simplesmente foi confundida com a algazarra dos transeuntes do terminal. Todos se dispersaram, pois cada um foi para seu ponto de ônibus. A moça faladeira que não se importa em chamar a atenção e nem com as sátiras dos outros foi esquecida em meio a correria para não perder a hora. Talvez alguém se lembre do que ela fez algum dia, ou quem sabe, mesmo sendo tão chamativa, já tenha caído no esquecimento...

O guardador de carros

Nilton Lourenço tem estatura mediana, barriga avantajada e pele escura. Todo final de semana há sete anos sai de Almirante Tamandaré com destino ao Jardim Botânico para cuidar de carros. Na cidade vizinha, trabalha regularmente como ajudante de pintura. O trabalho extra garante entre R$ 100,00 e R$120,00.

Qual é o público do sr.?
Olha mais gente de fora. Turista.

E como são os curitibanos?
Rapaz, a maioria é mão fechada. Mas tem uns que ajudam.

E o sr. cobra adiantado pelo serviço?
Não, não dá porque tem gente que paga 1 real, 2 reais, até 5 reais pagam. Então deixo por conta deles mesmo.

E muita gente vai embora correndo sem pagar?
Ih, bastante.

O que você faz nessa situação?
Não dá pra fazer nada. Não tenho como sair correndo atrás, mas dá vontade.
Trânsito neste domingo em frente ao Jardim Botânico

O porteiro do Jardim Botânico

Antônio da Silva, 59 anos, morador da Vila Trindade, no bairro Cajuru. Vinte deles passou trabalhando para a prefeitura. Só no Jardim Botânico está há 12 anos. Trabalha todos os dias, menos aos sábados. Abre os portões às seis da manhã; larga o expediente às 2 horas da tarde. Para incrementar a renda Antônio faz serviços de jardinagem.

Então sr, como é trabalhar aqui?
Gosto muito daqui, é tranqüilo.

E como é o pessoal? Os chatos fazem o quê?
A maior parte do pessoal não dá problemas. Vem, olha, anda e pronto. Mas tem gente que não entende que aqui é um Jardim Botânico. Não é um parque. Então o que acontece, é gente querendo entrar de bicicleta, com os cachorros, jogar bola. Daí a gente explica, sabe?

Tá. E já aconteceu algo interessante?
Vixe e como. Duas semanas atrás mesmo briguei com um cara aí.

Ah é, e por quê?
Ah, tem uns caras que ficam debaixo da ponte ali olhando as calcinhas das mulheres (aponta para a ponte sobre o lago artificial) quando tá quente. Eu passei por ali e o cara me perguntou o que eu estava encarando. Eu disse que nada. Depois ele saiu e ficou do outro lado da rua me xigando de corno, fedaputa. Daí eu sai, e fui lá. Se atracamos bem ali (mostra o canteiro no meio da rua).

E aí, ganhou a luta?
Dei umas porradas, como também levei.

Poty Lazzarotto

Quem nunca andou por Curitiba e já não viu os painéis criados por Poty Lazzarotto? Poty, nascido em Curitiba a 29 de março de 1924 foi, sem dúvida, o maior artista plástico paranaense do século 20. Era um mestre em todos os sentidos. O patrimônio histórico deixado por ele deve ser preservado por todos os cidadãos. Sua genialidade deve ser estudada por qualquer um que queira seguir nessa linda profissão. Obrigado Poty.


Foto: Caixa d'água do Alto da Rua XV





Bosque de Portugal

Lugar onde pessoas caminham ou correm. Cresci observando as mudanças desse bosque, pois fica perto da minha casa. Nessa jornada de 10 anos em que observo as características desse ambiente, percebo que muitos freqüentadores optaram praticar seus exercicíos em outros parques. O motivo está no e no mau cheiro de um dos afluentes do rio Belém, que em dias de calor fica de pouco grado. Odor moderadamente azedo que espanta qualquer patricinha aqui do bairro: "Ai vamos andar rápido que esse cheiro está me deixando enjoada", uma amiga se queixando do aroma vindo da natureza afetada pelo homem. No entanto, apesar da fedentina gosto de lá e há dias em que isso se torna imperceptível.
É numa ponte que reúno o pessoal para conversar. Não preciso ir longe para estar com a natureza.

Por fim, não deixem poluir o parque do seu bairro, valorize-o. Dê vida a ele.