sábado, 1 de setembro de 2007

As coisas simples

Domingo passado participei, como voluntário, de um evento organizado pela entidade que trabalho. Oito horas da manhã cheguei à associação, primeiramente a minha função primordial seria divulgar a área de atuação, os serviços e realidade atual da ONG, para o público que prestigiou o evento.

Nessa comunicação externa distribuiria o informativo institucional e conversaria com as pessoas sobre como tinham sido informadas sobre o bazar de importados da Afece (Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial). Porém, além de executar a atividade de comunicador, trabalhei de tira dúvidas e vendedor. O interessante de realizar essas funções é poder observar as diferentes reações das pessoas. Na divulgação as pessoas se sentem em situações invasivas e acabam, poderíamos dizer, fugindo. Na área de vendas querem, logicamente, alguém que os atenda rápido para irem logo embora da “muvuca” que estava esse dia, na sede administrativa da entidade no Tarumã. Estranham se o vendedor fala demais e não gostam se falam pouco. Resumindo dois setores que enfrentam dificuldades para agradar a todos.

Opa, mas a atividade de tira dúvidas é uma beleza (risos), se você conhece a instituição e sabe passar as informações, os agradecimentos são diversos: - “Pô valeu mesmo brother” ou “Muito obrigada, você é muito querido”.

É, às vezes funções simples, são as mais valorizadas e recompensadas.

Valorize-as.

Na realidade isso é um aspecto lógico, mas é um bom registro.

Diego Binder

Um comentário:

Curitiba Alternativa disse...

Ok Diego, na verdade estava curioso pela descrição do trajeto matutino até o evento. Mas vale a percepção sobre variações de comportamento dadas as circustâncias... Apenas atentar para o modo como essas interações são moldadas (para além da circustância) pelo espaço e pela cidade em que acontecem.